quarta-feira, 26 de setembro de 2012

A banalização do cobertor de orelha...

Bem se vê, que casais que se chamam de amor, mô, mor, e os piores, chuchu, tchutchuco, bem, bebê... é eles não dão o devido valor a palavra amor... 
Que vai ser qualquer um aí, que passe a dividir com eles uma noite na cama, ou algumas horas do dia. 
Mas não é justo. Justo é chamar de amor, o verdadeiro amor, aquele que só encontramos uma vez na vida, e o resto deles? Tem nome, não tem? Então?


Romantismo não tem nada a ver com babaquice e melação, isso soa mais a carência, e das brabas. 
Pessoas se venerando publicamente, trocando declarações de amor, iguais as centenas por aí e dizendo "te amo" depois do 2º mês de namoro, ou até acreditando em amor à primeira vista. 


As exigências são pouquíssimas, como: que seja de boa aparência (se resume a: ter dentes, vestir roupas, tomar banho e hoje em dia, nem precisa ter cabelo...) que seja legal (pelo menos na primeira semana, que é o tempo suficiente para a criatura já chamar de "mô"), que tenha um trabalho ou estude (antigamente a exigência era ter um trabalho, estudar e ainda estar estabelecido financeiramente... é coisa demais para uma pessoa só, né?), já no caso masculino, as exigências são menores ainda, quanto mais burra e gostosa for, melhor.


Acredite, eles estão a solta, e inclusive, estão a cata de alguém pra chamar de "mô" e o mais importante, alguém para mudar o status do relacionamento do Facebook.
Mas é o que eu sempre disse, mudar o status do relacionamento é fácil, quero ver alguém mudar a sua vida, de verdade.






quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Oi, NEM muito prazer.

Sabe como deveriam ser as apresentações antes de alguém se interessar por alguém?

-Oi, sou alto, moreno, 27 anos, sou cafageste, tenho pegada e "beijo bem" (igual nas novelas e de língua, só para constar!).


O "beijo bem" deveria ser com um friso enorme ou com luzes piscantes.

Porque né, nada mais triste do que ter todas as qualidades e esquecer de passar na fila do "beijo bem".

Que decepção minha gente!


As pessoas precisam entender, precisam, que quando se beija, se deve ir com calma, nada de língua dura meu bem,  e ainda, não se deve imitar uma serpente queimando no fogo ou uma minhoca cortada, de tanto que balança e por favor, sei que sou uma delícia, mas babe por mim, não em mim.

Cara, eu não posso acreditar que certas pessoas não sofram de cãimbra depois de beijar, nem que não tenham perdido algumas mil calorias com a ginástica que fazem.

Não pode ser, me nego a acreditar que eu possa ter um azar desse tamanho.

Eis a pergunta que não quer calar: "Será que sou eu então quem beijo mal pra caramba???"
Não, nem pensar.

Sabe aquele papinho de que ele era bom demais para ser verdade?
Pois, então...era.

Será que as pessoas não lêem textos como esse, antes de se atracar num beijo com alguém?




terça-feira, 18 de setembro de 2012

A "Caren", cretina!

O mundo não anda muito legal com as pessoas.
Não, quando se trata de amor.
O amor, acho que foi viajar com aquelas passagens de ida sem volta para China, aquelas que você vivia dizendo que daria para seu ex namorado. É, o amor se foi.


Se foi o coitado, deve ter cansado de tentar convencer essa gente, de que ele ainda estava  por aqui.
Se as pessoas cansam de tentar convencer umas as outras, imagina o amor que tem que convencer todo o mundo.
Vejo gente procurando ele como nunca, e gente fugindo dele como o diabo foge da cruz.
Uns repudiam, dizem que ele não existe, outros dizem que é lindo e passam a vida toda atrás dele.


Mas calma gente, tem amor pra todo mundo, de todos os tamanhos e de todas as cores!
O problema todo é saber exatamente que tipo de amor se esta procurando.
Difícil.
A maioria das pessoas procura e nem sabe pelo o que.
A maioria quer fugir da solidão ou tapar um furo que lhe deixaram.
Nesse caso, qualquer amor serve.


É aí que entra a "Caren", a tal da Carên-cia, o pivô da ilusão, é uma cretina.
Essa aí transforma tudo em amor, e está em estado crítico quando faz surgir o apelo "Eu preciso de alguém".
Eis que, só há a necessidade de alguém, qualquer um, o primo do amigo do vizinho, o padeiro que sorri ao pesar o chester, o moço da rua de cima que fica lhe observando, o carinha aquele que você viu uma única vez na vida e que pode ter o tamanho certo de sua necessidade, qualquer um que supra o vazio no sofá em um sábado a noite e chuvoso.


Qualquer um serve, é só um tapa furo mesmo, um curativo, pode até ser um band-aid do mickey.
Doce ilusão, por experiência própria, já fui um "qualquer um" de alguém, e já tive muitos "qualquer um", a história pode até ser bonita, mas termina tão rápido quanto começou, num passe de mágica.


E um lado sempre será descartado. Só me resta rezar para que não seja eu.

O problema é que a maioria das pessoas descobrem que foram pegas pela "Caren", muito tempo depois, e confesso que é uma puta sacanagem continuar com um curativo, se todo mundo sabe que um machucado tapado demora mais para curar do que quando se deixa aberto e sem curativos, já dizia minha vó.


Na verdade, muita gente nem sabe o que procura, a maioria delas, inclusive eu.
Decidi deixar de procurar, e se acaso eu encontrar e for culpa da "Caren", em um contrato por prazo determinado, que sequer tape meu machucado, ou que cause um novo buraco, tudo bem, nunca fui de escutar os conselhos da minha vó mesmo.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Pontos finais.

Tudo clichê!

Quer saber, não existe esse papinho de pessoa certa na hora errada.
A pessoa é certa, a hora é certa, então se existir algum errado, só pode ser você.
Não soa mais doce colocar a culpa em alguém ou em qualquer coisa, mantendo ela longe dos reais culpados?
Se não deu certo, não deu! Quanta coisa não dá?


O problema está, bem onde está. Se você acredita que aquela pessoa não chegou na "hora certa" o problema está nela. O problema foi a coitada da pessoa ter chego. Deu. Ela que vá agora. Que fique. O que quer que seja.


Penso que 90% dos relacionamentos foram "mal acabados" devido à falta de verdade. Faltou falar na lata, dizer "não quero", "não serve pra mim", "vai a luta, meu!".


E assim, com medo de magoar alguém, alguns vão pontuando. E quando percebem já não são mais pontos finais, são reticências...
Vocês têm ideia do que algumas reticências causam na vida de uma pessoa?
Destrutivos aqueles pontinhos.



Pois se mudar de ideia, se gostar realmente de mim, se é orgulhoso, se entendi errado, se, se, se...
Se foi o tempo garota, se foram tantas coisas legais que está perdendo por esperar aquele SE, que nunca veio. E só para constar, nunca virá.



Ninguém disse que os relacionamentos seriam fáceis. Ninguém disse que não lhe fariam sorrir, que não lhe fariam chorar, que nem lhe fariam nada. Mas também ninguém disse que deveria deixá-los inacabados.
Eles tem que acabar, bem ou ruim, mas tem.




Você só pode começar novamente se não guardar dúvidas, se tiver a certeza de que fez tudo que podia ter feito, e que mesmo assim não foi suficiente.



Assim, você pode dizer que sente muito, mas que não há mais nada a fazer, a não ser encerrar a linha e começar um novo parágrafo.

E o final pode ser lindo, se você quiser...





quarta-feira, 5 de setembro de 2012

É para rir?

Tá, então pára o mundo, eu quero mesmo descer!

Tão de brincadeira né? Porque, não pode ser! Essas coisas realmente só acontecem comigo! Valeu, mundo brother!


Depois ainda me perguntam porque estou sozinha, será que já não sabem a resposta? 
É simples: quem eu mais quero, menos me quer e quem eu menos quero, me quer tanto que chega a dar nojo!


Então, as pessoas que mais me chamam atenção sempre tem seus poréns, pode saber: ou  tem namorada, ou vai casar, ou é ficante daquela "zinha" lá, ou irmão dela, ou lindo demais, ou mora longe demais, ou nem sabe que existo, ou é gay. E ainda arriscam perguntar? É isso mesmo?


Na última, ao pesquisar informações do carinha, que ainda me restava uma esperança não ser nenhum dos citados acima,  recebi um SMS de uma amiga, que relatava assim:
- Oi, ... anos, falaram que é meio sonso, simpático e querido!

Meio sonso??? Ok, mais uma pra lista!
É... Como eu ia mesmo dizendo, estou legal.


terça-feira, 4 de setembro de 2012

S.O.S

Alguém pode ajudar aquela garota?


Se alguém sabe como ajudar a moça, levante a mão, vá até lá, dê um sinal de fumaça, mande um SMS, uma tele-mensagem ao vivo, mas não deixe ela continuar assim.


Ela é tão bonita, tem um sorriso tão encantador, é independente, engraçada, é do tipo de garota certa, mas nessa história, é só a garota errada.


Mal sabem, que atrás daqueles cabelos compridos e daquele sorriso encantador, ela esconde um coração partido, cheio de remendos, cheio de reticências.

Tem um cara, teve um cara, nenhum exemplo de "garoto ideal", na verdade, tinha tudo, tudo do que ela deveria manter distância, o problema era esse, ela nunca soube reagir corretamente a regras. 

Faça isso garota, se porte assim, não faça aquilo, era sempre um desafio. E ela adora, qualquer tipo deles.

Adivinha se ela não foi?


Ela sempre ouviu, que amores mal resolvidos ficam assombrando a vida toda, e hoje ela entende, passou a ter medo do escuro. Dorme de luz acessa, toda a noite.


Ninguém entende porque ela, logo ela, está sozinha. Afinal, ela não é nenhum tipo de garota de se jogar fora!

É o que dizem, menos ele. Mal sabe o que perde.