segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Pontos finais.

Tudo clichê!

Quer saber, não existe esse papinho de pessoa certa na hora errada.
A pessoa é certa, a hora é certa, então se existir algum errado, só pode ser você.
Não soa mais doce colocar a culpa em alguém ou em qualquer coisa, mantendo ela longe dos reais culpados?
Se não deu certo, não deu! Quanta coisa não dá?


O problema está, bem onde está. Se você acredita que aquela pessoa não chegou na "hora certa" o problema está nela. O problema foi a coitada da pessoa ter chego. Deu. Ela que vá agora. Que fique. O que quer que seja.


Penso que 90% dos relacionamentos foram "mal acabados" devido à falta de verdade. Faltou falar na lata, dizer "não quero", "não serve pra mim", "vai a luta, meu!".


E assim, com medo de magoar alguém, alguns vão pontuando. E quando percebem já não são mais pontos finais, são reticências...
Vocês têm ideia do que algumas reticências causam na vida de uma pessoa?
Destrutivos aqueles pontinhos.



Pois se mudar de ideia, se gostar realmente de mim, se é orgulhoso, se entendi errado, se, se, se...
Se foi o tempo garota, se foram tantas coisas legais que está perdendo por esperar aquele SE, que nunca veio. E só para constar, nunca virá.



Ninguém disse que os relacionamentos seriam fáceis. Ninguém disse que não lhe fariam sorrir, que não lhe fariam chorar, que nem lhe fariam nada. Mas também ninguém disse que deveria deixá-los inacabados.
Eles tem que acabar, bem ou ruim, mas tem.




Você só pode começar novamente se não guardar dúvidas, se tiver a certeza de que fez tudo que podia ter feito, e que mesmo assim não foi suficiente.



Assim, você pode dizer que sente muito, mas que não há mais nada a fazer, a não ser encerrar a linha e começar um novo parágrafo.

E o final pode ser lindo, se você quiser...





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