sábado, 21 de dezembro de 2013

Ah, o verão!

Enfim, chegou o bendito, enfim chegou o lindo do verão, salvador da pátria dos quase pegos pelo relacionamento sério, destruidor do coração daqueles que queriam ser pegos, não foram, tristeza de quem há anos foi pego e alegria de quem continua a fugir deles como o diabo da cruz. Aqui heim, presente!



Seu verão querido, traz consigo algumas pessoas, lugares, alguns reencontros e desencontros. É no verão que tudo fica claro, fica calmo. O coração fica mais quente e tudo fica mais feliz. O corpo, o cabelo ficam mais leves. A água, o coração e o clima ficam mais quentes. A bebida a a mente mais geladas. A música e a energia mais altas.

As amizades multiplicam, com o moço da banca, a moça da fruteira, o moço do picolé, da água de coco, aquele do açaí, ai o moço do açaí!!!! As amizades que ele já traz consigo, ficam  ainda mais fortes. 


Os amores antigos? Ah, esses ele deixou na cidade, juntamente com tudo que necessitava de férias, e  aqueles amores de verão, cada vez mais loucos. 

É no verão que acontecem coisas que até Deus duvida, aquilo que vamos contar para os nossos netos, bisnetos e tataranetos... 

É quando o sol está mais forte, quando faremos aquela viagem para praia, pra serra, pro mundo. 

É no verão que o amor nasce... Ah o amor, aquele amor de verão que avassala os sentidos. Falo do amor a cerveja gelada, amor ao sol, e sem querer querendo, aquele surfista da casa ao lado, ou meia dúzia deles. Ai fiquei confusa!


É no verão que as coisas começam a dar certo e que o que não deu até aqui, ficará lá naquele tempo, o tempo de antes e depois do verão. 

É no verão que as coisas podem ser novinhas em folha, se você quiser, se permitir novos começos e aceitar os finais que precisam ir, vai acontecer um final feliz. Então se joga no verão, se joga, na piscina, no mar, se joga na vida! 


Com Francieli Rech

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Eu e essa mania.

Vai ano, chega ano e continuo com essa mania de esquecer, esconder, matar de sentimentos, assuntos e problemas. De virar e pular páginas e não rasgar as folhas. 

De jogar fora sem pensar e não reciclar. De fingir que pessoas e amores nunca existiram. De se enganar descaradamente. 


Dessa mania de acreditar, mais de uma vez, nas mesmas coisas, pessoas, coisas. De ler livros mais de uma vez, reviver histórias mais de uma vez. 

Eu e essa mania insana de esperar, pra ver, pra crer, pra ser. 

Vai ano, chega ano, e as coisas não mudam, as cenas as situações, e eu e essa mania de reclamar, de brigar, gritar. 


Eu e essa mania egoísta de achar que o ano tem que ser diferente, que as coisas tem que mudar, tem que acontecer, quando eu continuo no mesmo lugar.


Com Francieli Rech.