domingo, 4 de maio de 2014

Então, abra os olhos!

Lendo alguns textos aqui do blog, relembrei algumas histórias, revivi alguns amores e todas as minhas decepções amorosas. Me perguntei sobre o meu primeiro amor, não aquele de criança, que sentimos por um coleguinha de aula ou um vizinho de praia, mas aquele que te joga no abismo pela primeira vez, sabe?

Eu cheguei a dizer que ele seria para sempre, que não saberia viver sem, que andar sozinha, sem uma mão segurando a minha, seria doloroso, que dormir sem ser de conchinha me mataria um pouco. Mas de repente, aquele amor que sentia não acontecia mais, faltava brilho nos olhos, vontade de estar junto, e eu nem sabia mais como fazê-lo feliz. Mas e aí qual o momento certo de partir?



Sem ser a atriz principal de uma novela mexicana, sem mágoas, me despedi e fim. Fácil assim, só que não. Por trás das câmeras eu soltei o choro, perdi o chão e quis morrer. Poxa, todo fim dói, e o tempo parece insuportavelmente longo durante o processo de cura.

Me permiti o tempo, tempo de sofrer, superar e tempo para recomeçar. Todo pé na bunda te joga pra frente, você percebe que seus amigos ainda são os mais divertidos, as festas da região reservam boas surpresas, a cerveja do pub continua gelada, a vida é maravilhosa, que existe um mundão lindo pra ser desbravado, que as pessoas são únicas, e você merece conhecer várias. Digo várias.

Então, abra os olhos, esses olhos verdes, veja o quanto aprendeu, o quanto cresceu, que não morreu de amor e nem vai, que está viva e vivendo, veja como tudo começa a ficar mais fácil, mais simples.

Por Francieli Rech

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