quinta-feira, 13 de março de 2014

Não acredito.


Não acredito em pra sempre. Não acredito em Papai Noel. Não acredito em tudo que ouço, nem em tudo que vejo. Não acredito que protetor solar não sai na água, nem que celular dá câncer. Não acredito em perfeição, em espíritos, em quem não olha nos olhos. Não acredito em macumba, em gato preto, em passar em baixo da escada. Ih, nem pensar, não acredito!

Não acredito em loira do banheiro, nem em tudo que vejo. Não acredito em quem nunca diz não, em sapato novo que não dói o pé. Não acredito em "deixa comigo", talvez eu vá, chego em 5 minutos. Nem em estou saindo de casa, ele não estava com ninguém, não vi ele, ele até perguntou por você. Não acredito em nada que necessite de outra pessoa para se realizar. Definitivamente, não acredito. 

Passamos a vida toda sendo compelidos a acreditar em diversos contos culturais, querem fazer a gente acreditar em 567 dogmas e crenças, na metade da laranja, no coelho da páscoa, no chupa cabras, no fim do mundo, em emagrecimento em 30 dias e até nos homens. Ah para!

Acreditar é frustração. Acreditar é expectativa. Acreditar é sensibilidade. Acredito em sonhos, mas não em utopias. Acredito mesmo é na realidade, essa realidade meio dura que a gente vive, e que talvez seja real. Acredito é em mim, nas minhas certezas e nas minhas palavras, até porque, se eu não acreditar em mim, quem vai? 



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