Vai ano, chega ano e continuo com essa mania de esquecer, esconder, matar de sentimentos, assuntos e problemas. De virar e pular páginas e não rasgar as folhas.
De jogar fora sem pensar e não reciclar. De fingir que pessoas e amores nunca existiram. De se enganar descaradamente.
Dessa mania de acreditar, mais de uma vez, nas mesmas coisas, pessoas, coisas. De ler livros mais de uma vez, reviver histórias mais de uma vez.
Eu e essa mania insana de esperar, pra ver, pra crer, pra ser.
Vai ano, chega ano, e as coisas não mudam, as cenas as situações, e eu e essa mania de reclamar, de brigar, gritar.
Eu e essa mania egoísta de achar que o ano tem que ser diferente, que as coisas tem que mudar, tem que acontecer, quando eu continuo no mesmo lugar.
Com Francieli Rech.
Com Francieli Rech.
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