E Maria gosta de Pedro, que gosta de Cátia, que gosta de Flávio, que gosta de todo mundo menos de Cátia. É... bem vindo ao ciclo lindo do “quem eu quero não me quer e quem me quer, ah dane-se quem me quer!”
Pensei longas noites em não desistir dele, afinal estava tão divertido esse jogo de pega-pega, mas estava cansando, eu corria, corria e nunca conseguia pegar, e quando achava que ia pega-lo, ele gritava: “FERROLHO!”. Ih, danou-se!
Sempre gostei desses joguinhos, quanto mais difícil melhor. Só não sei que parte eu perdi de que “Não acreditando que era impossível, foi lá e fez”, serviria para o amor também... Ah! Por óbvio, não serve, pelo menos nessa desventura amorosa que é a minha vida.
Sei, já sei, não me critique porque eu já sabia, sim eu sabia, mas todo mundo pensa que “dessa vez vai ser diferente”, e nunca é. Mas esse jogo intenso de perseguição, quase uma missão impossível, eu friso, só acontece porque eu tento provar para mim mesma que consigo (o que de fato, não ocorre... e quando ocorre...PLIN PLIN! PLANTÃO DA GLOBO: “eu nem queria mesmo!”), isso é somente até conseguir, depois? Ah! Depois vamos a caça de mais uma vítima que pareça não estar nem aí para mim.
Confesso, meu último jogo anda me dando dor de cabeça, a mais do que o previsto. E não me pergunte o por que eu quero, ta? Eu quero e pronto! E também não me pergunte o que vou fazer depois que conseguir, porque a resposta é NADA ué!
Eu sinceramente não sei... mas em todas as vezes que consegui dar o cheque mate nesse jogo, ou não era como eu pensei, ou era como eu pensei e eu já não sentia o que pensei. Não sei porque penso tanto!
Com o andar dessa carruagem minha gente, e do jeito que segue esse jogo, será nada mais nada menos que um jogo de resta um, e o problema todo é que, quem restará sou eu, de novo!
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